quarta-feira, 20 de julho de 2011

Théo Angelopoulos


Cineasta grego que está entre os mais ricos do cinema atual.
Nasceu em Atenas, em 1936. Estudou direito em Atenas, sem concluir o curso. Ingressou em Literatura e após o término começou estudar cinema, porém por causa de uma briga com os professores foi expulso da escola.

Seus filmes são conhecidos pelas longas cenas sem cortes (plano-sequência), pelo silêncio, alegorias e referências mitológicas, além da temática que percorre os caminhos da melancolia na civilização moderna - de maneira mais específica em duas fases, a primeira mais marxista-brechtiana, a segunda, a partir de "Viagem a Citera", com abrodagens mais emocionais e subjetivas. (Wikipédia)

Angelopoulos encara os mitos fundadores da cultura grega - e ocidental -, esculpe o tempo.


Filmografia:

Prêmios e nomeações:
  • Recebeu uma nomeação ao European Film Awards de Melhor Realizador, por "Trilogia I: To Livadi Pou Dakryzei" (2004).
  • Recebeu uma nomeação ao Goya de Melhor Filme Europeu, por "To Vlemma tou Odyssea" (1995).
  • Ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, por "Mia aioniotita kai mia mera" (1998).
  • Ganhou o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes, por "To Vlemma tou Odyssea" (1995).
  • Ganhou o Prémio Ecuménico do Júri no Festival de Cannes, por "Mia aioniotita kai mia mera" (1998).
  • Ganhou o Prémio de Melhor Argumento no Festival de Cannes, por "Taxidi sta kithira" (1984).
  • Ganhou três vezes o Prémio FIPRESCI no Festival de Cannes, por "O thiassos" (1975), "Taxidi sta kithira" (1984) e "To Vlemma tou Odyssea" (1995).
  • Ganhou o Prémio FIPRESCI - Menção Especial no Festival de Berlim, por "Anaparastassi" (1970).
  • Ganhou o Prémio FIPRESCI do Fórum do Novo Cinema no Festival de Berlim, por "Meres tou 36" (1972).
  • Ganhou duas vezes o Prémio Interfilm do Fórum do Novo Cinema no Festival de Berlim, por "O thiassos" (1975) e "Topio stin omichli" (1988).
  • Ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza, por "Megaleksandros" (1980).
  • Ganhou o Leão de Prata no Festival de Veneza, por "Topio stin omichli" (1988).
  • Ganhou o Prémio FIPRESCI no Festival de Veneza, por "Megaleksandros" (1980).
  • Ganhou o Prémio OCIC no Festival de Veneza, por "Topio stin omichli" (1988).
Seus filmes fazem retratos dos mitos gregos. Como a reconstrução do mito de Ulisses, o eterno retorno, a construção de um herói.


Um clássico que eu recomendo chama-se "A Eternidade e um Dia", o qual lhe deu a Palma de ouro de Cannes em 1998.Parte de uma análise de :Michel Foucault, Mircea Eliade, Sigmund Freud e Jacques Lacan.
O conteúdo baseia-se na relação identidade-espelho/ônibus-tempo, entre outros. A obra não tem uma estrutura linear, o que  transmite uma ideia de memória e associações simbólicas.Tudo se passa em um jogo de passado, presente e fututo. Vida e Morte, arte e cotidiano, um constante atravessar de fronteiras.




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